Segundo dados da Associação Brasileira do Sono, cerca de 45% dos brasileiros refere ter algum tipo de problema relacionado ao sono, sendo a insônia o mais comum (35% da população). A insônia é mais comum entre as mulheres, idosos e pessoas com turnos de trabalho noturnos ou irregulares.
Cerca de 50% das pessoas com insônia têm um distúrbio psiquiátrico, mais frequentemente um transtorno de humor (por exemplo, depressão, transtorno bipolar) ou um transtorno de ansiedade.
Várias condições médicas estão associadas à insônia: aquelas que provocam falta de ar, dor, limitações na mobilidade, urinar em excesso durante a noite, hipertireoidismo, entre outras.
Para a maioria das pessoas, as dificuldades do sono são transitórias e de menor importância. No entanto, insônia prolongada está associada a alterações de qualidade de vida, sofrimento e prejuízo no funcionamento diurno. Deve ser diagnosticada e receber tratamento adequado (que pode ser com terapia, modificação de hábitos, medicamentos, ou conforme a necessidade de cada paciente).
Quando ficar atento?
Quando houver dificuldade significativa em iniciar o sono, despertares frequentes durante a noite, quando acordar com frequência antes da hora e não conseguir dormir novamente, quando o sono não for reparador ou houver cansaço excessivo durante o dia. E principalmente, se isso ocorrer 3 noites ou mais durante a semana, por pelo menos 3 meses.
